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Governo do Estado anuncia reajuste de 7,64% para garantir piso dos professores

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Sinteal comemora anúncio, mas cobra reajuste também para os profissionais com magistério

A Secretaria de Estado da Educação (Seduc) divulgou nesta terça-feira (17) que o estado vai conceder reajuste de 7,64% no piso salarial dos professores, conforme anúncio feito pelo Ministério da Educação (MEC) recentemente. A garantia foi dada pelo vice-governador e secretário da Educação, Luciano Barbosa.

De acordo com Barbosa, Alagoas foi um dos poucos estados que conseguiram cortar gastos e não ficaram no vermelho diante da crise financeira. Na Educação, foram redirecionados cerca de R$ 123 milhões por ano com quebras de contratos como, por exemplo, o de vigilância armada e do aluguel de um galpão logístico. Com o recurso em caixa, pôde-se investir em reformas das escolas, construções de ginásios e implantação de outros programas de descentralização de verba.

O Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Alagoas (Sinteal) comemorou o anúncio feito pelo governo, mas cobrou que o reajuste também seja dado para os professores com magistério.

“Comemoramos porque, mesmo que pequeno, era uma luta da categoria, mas é necessário que o reajuste também seja dado aos que possuem magistério. Será um reajuste dado somente para quem possui o ensino médio. As demais categorias precisam ter seus salários reajustados porque os valores já estão defasados”, disse Maria Consuelo, presidente do Sinteal.

Retroativo

Em 2016, Alagoas pagou o piso salarial aos docentes e este ano não será diferente. Sobre a data de pagamento, dependerá do estudo das Secretarias do Planejamento e Gestão (Seplag) e da Fazenda (Sefaz).

O gestor da pasta de Educação afirma ainda que assim que for implantado, “dependerá só da confecção da folha de pagamento e será  retroativo a janeiro”.

O percentual do reajuste de 7,64% é acima da inflação, que fechou em 6,29% no ano passado. O piso, anunciado pelo Ministério da Educação no último dia 12 era de R$ 2.135,64, e passará a ser de R$ 2.298,80 em todo país. É o mínimo que um professor em território nacional, com carga horária de 40 horas semanais e formação de ensino médio ao menos, passa a ganhar.

Fonte: http://gazetaweb.globo.com/portal/noticia.php?c=25824