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Interdições em rodovias alagoanas continuam por tempo indeterminado

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Já dura mais de 30 horas a paralisação de caminhoneiros no trecho do km 73 da BR-101, no município de Messias, no interior alagoano. No início da manhã de, 23, um novo ponto de interdição, desta vez no km 148 da BR-316, em Palmeira dos Índios, no Agreste do Estado, foi registrado. O movimento não tem previsão de término.

Os atos fazem parte do protesto nacional de caminhoneiros contra o aumento de combustíveis anunciado pelo governo federal. Ao todo, hoje, existem mais de 280 pontos de interdição em todas as regiões do país.

Em Alagoas, nos dois casos, as rodovias segues bloqueadas parcialmente com pneus, com trânsito fluindo normalmente para veículos pequenos e motos. Ontem, em Messias, foram registrados quatro quilômetros de congestionamento.

A PRF em Alagoas informou que acompanha a movimentação dos protestos que ocorrem, até este momento, de maneira pacífica, mas que não há previsão de término. “O papel da PRF é garantir a segurança tanto dos caminhoneiros como dos condutores, não podemos agir de maneira coercitiva”, esclareceu a assessoria do órgão.

A PRF divulgou ainda um endereço eletrônico, no qual é possível acompanhar em tempo real, os pontos de interdição e a duração dos protestos, em todo o país. Confira em: https://www.prf.gov.br/agencia/interdicoes-de-rodovias-federais/.

Os caminhoneiros querem a redução da carga tributária sobre o diesel e a zeragem da alíquota de PIS/Pasep e Cofins e a isenção da Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico). Segundo eles, a carga tributária menor daria fôlego ao setor, já que o diesel representa 42% do custo da atividade.

Novas Interdições

Circulam nas redes sociais, um chamado para uma nova interdição a ser realizada nesta quinta-feira (24) na AL-220, a a partir das 6h.

Novas Manifestações

Influenciados pelo clima de insatisfação com os valores praticados, condutores, em Palmeira dos Índios, resolveram realizar novo protesto. Um grupo foi até um posto de combustíveis, onde cada motorista abasteceu R$0,50 e pediu nota fiscal. A ação foi gravada. Confira: