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Cinto no banco de trás: SMTT já multou mais de 500 condutores

Utilizar o cinto de segurança é uma medida que reduz o número de mortes no trânsito. Porém, muitas pessoas insistem em dispensar o equipamento, principalmente quando sentam no banco traseiro do veículo. E em Maceió não tem sido diferente. Prova disso que é, segundo a Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT), mais de 500 condutores já foram notificados este ano por permitirem que passageiros deixem de usar o acessório.

Apesar do uso ser obrigatório em todo o território nacional já há 18 anos, por força do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), o diretor de Operações de Trânsito da SMTT, Carlos Calheiro, afirma que existem condutores e passageiros que justificam a ausência do uso do equipamento por desconhecimento da lei. Ele revela, ainda, que o esquecimento e o curto trajeto também estão entre as explicações mais dadas pelos motoristas quando estes são advertidos pelos agentes durante as fiscalizações.

“A maioria das pessoas têm a falsa impressão de que no banco traseiro estará mais seguro e, por isso, deixam de utilizar o equipamento de segurança. Em casos de acidentes frontais, que é o tipo de colisão mais grave, o passageiro que está na parte de trás do veículo também é projetado para frente, porém, com um peso superior ao seu. Com isso, a probabilidade de os ocupantes se machucarem e de haver óbitos é muito maior caso ele não esteja utilizando o cinto”, explica Calheiro.

E o descumprimento dos passageiros custa caro para o bolso do proprietário do veículo, que fica sujeito a multa no valor de R$ 127,69, além da perda de cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH), por infringir o artigo 167 do CTB, além de per em risco a própria vida e a dos demais ocupantes do automóvel. De acordo com um estudo da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet), o uso de cinto de segurança no banco traseiro reduz o risco de morte em 75%, enquanto que na frente, a redução do risco é de 45%.

Ações educativas e fiscalizações

Na tentativa de promover uma mudança de hábito, agentes da SMTT têm realizado, periodicamente, ações educativas com as quais alertam motoristas e passageiros sobre o uso dos equipamentos de segurança do veículo.

“A população se preocupa em utilizar os itens quando se deslocam pelas rodovias e acha que, na área urbana, não corre tanto risco. Por isso, sempre advertimos para o uso dos acessórios, especialmente do cinto”, ressalta a assessora técnica de Educação de Trânsito da SMTT, Aldinete Dantas.

As rondas diárias e operações dos agentes de fiscalização também buscam coibir o mau hábito. Pesquisa divulgada recentemente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que, somente em Alagoas, 50,8% da população não utiliza o cinto de segurança traseiro.

“Por meio das fiscalizações, temos como meta diminuir este tipo de infração que está entre as mais praticadas pelos motoristas de Maceió e, assim, fazermos um trânsito cada vez mais seguro”, destaca Carlos Calheiro.

Fonte: GAZETAWEB.COM